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quarta-feira, 11 de julho de 2012

[TRADUÇÃO] MAQUIA 2011.02 - Kame Camera VOL.1 Futuro



Não conheço o futuro, mas não importa o que esteja fazendo, em qual lugar, quero continuar sendo o “eu” que pode continuar vivendo
   
Fiz esta foto quando fui à Okinawa para gravar um programa de televisão. Tive uma ideia e coloquei uma vara de madeira na areia da praia; tentei fazer uma foto a contraluz e com o sol refletido no mar: foi mais bonito do que eu esperava. Depois disso me vieram várias ideias e fiz muitas outras fotos, mas a primeira foi a melhor.

Eu amo e odeio as câmeras (risos). Nesse momento, sou um prisioneiro do que sinto e do que eu gosto, é divertido e entro em uma espécie de transe. Mas, por outro lado, quero ver mais com meus próprios olhos, porque também penso que é melhor não dar forma às coisas belas. Acredito que as câmeras dão medo. É uma doença profissional, suponho. Está tudo bem tirar fotos minhas no trabalho, mas me assusta se fazem isso em minha vida privada. Quando eu passo pelo centro da cidade e vejo que as pessoas têm celulares ou câmeras, acabo sendo cauteloso.

Durante esses dias, coloquei a tampa da minha lente porque odeio que minha própria câmera, em minha casa, aponte para mim. A minha relação com a  câmera muda todos os dias.


A foto que usei desta vez é do mar de Okinawa. No intervalo do trabalho, quando estava passando o tempo na orla do mar, de repente peguei uma vara de madeira e coloquei na areia da praia. O Sol se refletia no mar e estava brilhando, e eu pensei que estava bonito. No futuro quero me sentir feliz por coisas sensíveis assim; e quero que a distância entre a natureza e eu seja mais curta. Especialmente o mar, é um lugar incrivelmente importante para o meu eu atual. Vou para surfar, mas só em estar cercado de água salgada purifica tanto minha mente quanto meu corpo. Quando comecei a surfar aos 18 anos, simplesmente estava tentando ser legal. Porque essa era a idade de ouro de “tentar ser legal”. "Acordo cedo, subo no carro, vou à praia, sou legal!", algo assim (risos). Mas se eu penso, estava recebendo a energia do mar.

Talvez eu sinta as coisas de forma mais fácil que o normal. Sempre me interessa algo e acabo sendo capaz de ver muitas coisas. Por exemplo, inclusive quando estou com todos os membros do KAT-TUN, me dou conta de muitos problemas e tento me encarregar deles. Por isso, neste ano que aconteceram muitas coisas e o member ai se aprofundou, se tenho que dar uma explicação, não quero me entusiasmar e dizer algo como “O fiz pelo bem do KAT-TUN!”. Porque se sempre sou sensível, se sempre penso muito, sou incapaz de manter meu equilíbrio interior (risos). Mas, justamente porque sou sensível é que tenho uma natureza desequilibrada, talvez de vez em quando a habilidade de purificar a mim mesmo seja necessária.

Ultimamente estou me transformando cada vez mais em um camaleão; eu tão pouco entendo a mim mesmo.
  

Este ano foi um ano desafiador. Falando sobre atividades individuais, tem o "GOING! Sport and News". Como Kamenashi do KAT-TUN, era um trabalho inimaginável, mas, depois de tentar fazê-lo, o mundo se fez maior. Nesse aspecto, eu não desafio tudo como um integrante do KAT-TUN, mas sim como um simples ser humano, como Kazuya Kamenashi. Por isso, abaixo minha cabeça uma e outra vez sem tentar ser legal, tenho bolhas em minhas mãos e corro sem passar protetor solar. Isso é natural. Mas, fora do campo [de basebol], quando me pedem "Por favor, aperte minha mão", eu me transformo em Kazuya Kamenashi do KAT-TUN e me preocupo com meu penteado e essas coisas. Que tipo de pessoa eu sou? (risos). Originalmente, nesses momentos, sou um camaleão que desafia a natureza e está enfrentando a situação e o lugar, mas ultimamente, talvez a solução esteja cada vez mais intensa. Qualquer rosto que eu mostre não é uma mentira, me divirto, mas se me acostumo a isso, inclusive a um rosto sujo de barro, me sinto como se me tornasse incapaz de voltar ao KAT-TUN. [Aqui, ele quer dizer se ele se acostumar a jogar muito basebol, não saberia voltar a ser um ídol]. Ultimamente me tornei mais tímido, ainda que me digam: “Você é um cara legal!”. Sendo mal, quero responder-lhes: “Minha vida privada é um desastre!” (risos)

Como será o futuro? Quero trabalhar mais como ator. Não apenas sendo o protagonista, quero ganhar experiências atuando de diferentes pontos de vista. Quero construir uma casa com um grande salão para minha família. Mas ter desejos não significa que sejam também aspirações. Porque não conhecemos o futuro. Não importa o que esteja fazendo, em qual lugar, quero continuar sendo o “eu” que pode continuar vivendo e tendo fé. Porque, não importa em que tipo de lugar esteja, o que país vá, eu aproveito. Talvez possa dizer isso porque só estive em lugares maravilhosos... Por isso, quero ir a lugares duros como a África e me desafiar. Estou certo de que o destino existe, assim que estaria bem se for capaz de seguir em frente depois de aceitar e superar qualquer tipo de destino sem fugir.

Tradução para o espanhol: Lobanherida no Fukushu

Tradução para o português: JapanDa Blog

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